A princesa Rattazzi (1813-1883), como era designada, foi publicista, romancista, poetisa, autora também de textos dramáticos e tradutora, mas não entrou certamente para a galeria dos autores literários de grande médio ou pequeno relevo. Todavia, em 1879, este livro desencadeou uma verdadeira tempestade em Portugal, na qual intervieram nomes como Camilo Castelo Branco, Antero de Quental e Ramalho Ortigão. Pelos excertos que se seguem, será fácil ajuizar-se da razão desta polémica:
"A mais activa occupação da realeza em Portugal é a instituição dos títulos"; "Exceptuando a Belgica, Portugal tem sobre todos os paízes catholicos a primazia do carrilhão"; "O portuguez é hispanophogo, e se de tempos a tempos não trinca, sob a fórma de costelleta, o hespanhol que lhe cahe nas unhas, é simplesmente por timidez, e não porque lhe escasseie o appetite"; "Os usos e costumes theatraes em Portugal estão ainda em estado primitivo"; "As casas em Lisboa, como em todo o resto de Portugal, são habitadas, principalmente, de verão por um enxame de baratas. Disseram-me que todos acabavam por habituar-se."
"A mais activa occupação da realeza em Portugal é a instituição dos títulos"; "Exceptuando a Belgica, Portugal tem sobre todos os paízes catholicos a primazia do carrilhão"; "O portuguez é hispanophogo, e se de tempos a tempos não trinca, sob a fórma de costelleta, o hespanhol que lhe cahe nas unhas, é simplesmente por timidez, e não porque lhe escasseie o appetite"; "Os usos e costumes theatraes em Portugal estão ainda em estado primitivo"; "As casas em Lisboa, como em todo o resto de Portugal, são habitadas, principalmente, de verão por um enxame de baratas. Disseram-me que todos acabavam por habituar-se."
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