A origem deste dito remonta ao escritor latino Plínio (23-79 d.C.), que imortalizou o pintor grego Apeles. Plínio contava que Apeles tinha o hábito de exibir os seus quadros à porta do atelier e de se esconder, ouvindo os comentários dos que por ali passavam. Certa vez, passou um sapateiro que criticou a forma como a chinela do retratado tinha sido alterada. Apeles acolheu a crítica e alterou o desenho. No dia seguinte, reparando na rectificação e de ego inchado, o sapateiro teceu nova crítica, desta vez à perna da figura. Então, Apeles, saiu do sitio onde estava escondido e disse: "Não vá o sapateiro além da chinela". Como quem diz: cada um que fale apenas do que sabe.
O Colégio das Artes, sedeado em Coimbra, foi criado pelo Rei D. João III em 1542 com o objectivo de preparar os futuros estudantes universitários nas artes liberais. Até então, não existiam instituições em Portugal que ministrassem um ensino com a qualidade que se julgava necessária para preparar os candidatos à universidade. Muitos portugueses eram obrigados, por isso, a frequentar instituições no estrangeiro, especialmente em França.
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Tivessem dito isso antes ao Zé Sócrates...
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