quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Não vá o sapateiro além da chinela


A origem deste dito remonta ao escritor latino Plínio (23-79 d.C.), que imortalizou o pintor grego Apeles. Plínio contava que Apeles tinha o hábito de exibir os seus quadros à porta do atelier e de se esconder, ouvindo os comentários dos que por ali passavam. Certa vez, passou um sapateiro que criticou a forma como a chinela do retratado tinha sido alterada. Apeles acolheu a crítica e alterou o desenho. No dia seguinte, reparando na rectificação e de ego inchado, o sapateiro teceu nova crítica, desta vez à perna da figura. Então, Apeles, saiu do sitio onde estava escondido e disse: "Não vá o sapateiro além da chinela". Como quem diz: cada um que fale apenas do que sabe.

1 comentário:

  1. Anónimo1/1/15

    Tivessem dito isso antes ao Zé Sócrates...

    ResponderEliminar