Num tempo em que se reequaciona todo um sistema de protecção social, este livro, que se debruça sobre as soluções encontradas em Portugal durante a Idade Moderna, não poderia ser mais actual. De facto (nunca é demais recordar), o conhecimento da evolução histórica das ideias e instituições fornece-nos instrumentos inigualáveis para a compreensão do presente. As instituições de protecção social são aqui perspectivadas como ponto de confluência de crenças, sistemas doutrinários e legislativos, interesses e possibilidades. Muito para além do elenco das organizações de protecção social, que fornece, a Autora procura as razões da sua existência e das suas modalidades. E assim, com o estudo das instituições, dos seus dirigentes e dos homens e mulheres socorridos (e tantas vezes controlados), desemboca-se na sociedade da Época Moderna, na sua arquitectura política, jurídica, ideológica, social e económica.
O Colégio das Artes, sedeado em Coimbra, foi criado pelo Rei D. João III em 1542 com o objectivo de preparar os futuros estudantes universitários nas artes liberais. Até então, não existiam instituições em Portugal que ministrassem um ensino com a qualidade que se julgava necessária para preparar os candidatos à universidade. Muitos portugueses eram obrigados, por isso, a frequentar instituições no estrangeiro, especialmente em França.
sexta-feira, 27 de março de 2015
Protecção Social em Portugal na Idade Moderna
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