Imagine-se o que diria o Principezinho a Saint-Exupèry, D. Afonso Henriques à mãe, Jesus a Maomé, Groucho Marx a Karl Marx, Leonardo Da Vinci a Maquiavel, Don Corleone a Frank Sinatra, Humberto Delgado a Salazar, ou o pai a Kafka, se porventura tivessem tido ocasião de escrever cartas uns aos outros sobre assuntos que lhes foram comuns. É este exercício que José Jorge Letria propõe ao leitor, criando um conjunto de cartas imaginárias que, baseadas em factos comprovados pela História, constituem uma viagem singular. De uma forma tensa e dramática, divertida e transgressora, por aqui desfilam séculos de História e vidas que se encontraram ou desencontraram, se completaram ou destruíram.
O Colégio das Artes, sedeado em Coimbra, foi criado pelo Rei D. João III em 1542 com o objectivo de preparar os futuros estudantes universitários nas artes liberais. Até então, não existiam instituições em Portugal que ministrassem um ensino com a qualidade que se julgava necessária para preparar os candidatos à universidade. Muitos portugueses eram obrigados, por isso, a frequentar instituições no estrangeiro, especialmente em França.
sábado, 14 de março de 2015
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