«Os artistas «boémios», ou pretensamente «boémios», só marcham contra a civilização burguesa precisamente porque existe uma. Sem a civilização «burguesa», o lugar deles era a irrelevância, o anonimato ou coisa pior.»
Para esses artistas, que pretendem passar por rebeldes como garantia da genialidade das suas obras, eis o recado do autor:
«Vive como um burguès para que possas reservar toda a radicalidade para a tua arte. Que o mesmo é dizer: abandona a tua pose no latão de lixo. Não simules conhecimento que não tens. Aprende com quem sabe. Não queiras ser «transgressivo» na tua vida. Aprende primeiro a usar os talheres. E quando quiseres ser «transgressivo», vai lavar os pratos (e os talheres). Isso passa.»
Recomendo a leitura – e a posterior identificação dos membros da esquerda caviar portuguesa.
Numa das passagens, a propósito dos comentários de artistas e outros especialistas de economia, refere o seguinte diálogo: "O que acha sobre o impacto dos gastos públicos na taxa de juro de longo prazo? «Sou pela justiça social, meu amigo». E o que fria em relação ao problema da imigração e do subemprego dos imigrantes numa sociedade de bem.estar social com impostos cada vez maiores? «Sou pela diversidade, meu amigo». Como acha que a ameaça terrorista deveria ser enfrentada? «Paz e amor, brother.»
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