domingo, 31 de maio de 2015

Língua à Portuguesa


Diz-se «Muito riso, pouco siso» quando alguém:

[1] Está sempre alegre, dando a ideia de que nunca tem problemas para resolver.
[2] Está sempre a rir, nas diferentes situações da vida, sem levar nada a sério.
[3] Está sempre a rir quando bebe muito vinho ou outra bebida alcoólica.
[4] Está sempre alegre, dando a ideia de que não percebe a gravidade de uma situação.

Seleccione as três afirmações verdadeiras, utilizando a caixa de comentários. Temos um livro para oferecer ao primeiro leitor que der a resposta certa.

domingo, 17 de maio de 2015

Cartoon

Miro Stefanovic, Sérvia

A aventura da 'Três-ao-Prato' e da 'Camoesa-do-Biribau'


O PÚBLICO contou há dias a história de Raul Rodrigues, professor da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima. Sentindo a necessidade de preservar o património genético frutícola que é um legado importante dos nossos antepassados, passou sete anos à procura de variedades minhotas de maçã e encontrou muitas. Uma chama-se Porta-da-Loja, outra Três-ao-Prato, Camoesa-do-Biribau outra ainda Sangue-de-boi… Aqui fica o desafio:

Afinal, quantas variedades encontrou ele no Minho?

Se está a pensar procurara ajuda na frutaria do Continente, desiluda-se. Ali só vai encontrar as variedades Golden, Gala, Granny Smith, Reineta Parda, Fuji, Pink Lady e Starking, que pelo sotaque se está mesmo a ver que não se dão bem com o vinho verde. Deixe-nos o seu palpite na caixa de comentários. Temos um livro para oferecer ao primeiro leitor der a resposta certa. 'Bora lá!

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Passagem pelo Alfarrabista


Do bem documentado livro do Pe J.Alves Terças “A Caminho da Terra Santa”, precioso para quem nela peregrina, pode-se ler que tendo levado o templo de Salomão sete anos a ser construído, nele trabalharam diariamente trinta mil operários dos melhores artistas de Israel. Dez mil trabalhadores seguiam todos os meses para o Libano para trazer as madeiras de cedro e pinheiro que deviam ser utilizadas no seu interior. Oitenta mil talhavam a pedra destinada aos ornamentos. 400 anos depois o templo foi destruído em guerra sangrenta, a que se seguiu o exílio na Babilónia

Filatelia de França

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Há muito tempo já que não escrevo um poema


QUASE UM POEMA DE AMOR

Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza Lusitana
Tem essa humana Graça Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.

Miguel Torga

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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Coimbra, Igreja de Santa Cruz

U2



A banda alinhou num concerto surpresa numa estação de metro de Nova Iorque, como pode ver mais abaixo. Ao lado de Jimmy Fallon, os membros do grupo irlandês disfarçaram-se de músicos de rua mas rapidamente foram descobertos pelo público que passava no metro.

terça-feira, 12 de maio de 2015

André Gonçalves (1686-1762)

Coimbra: a montagem do cenário urbano


Trata-se de uma obra que descreve e reconstitui o lugar ou o espaço da cidade de Coimbra desde o tempo dos Romanos até ao de D. Afonso III. A cidade compreendia a Almedina que integrava o espaço intramuros, em época romana presidido pelo fórum e, na medieval, pela alcáçova e pela Sé, e o arrabalde que surgiu de manchas de povoamento em torno das igrejas de S. Bartolomeu, S. Tiago e Santa Justa – manchas que de diversa maneira foram alastrando, numa urbanização mais planeada entre o Arnado e Santa Cruz. Apesar da descrição de uma cidade, tal como foi no passado, ficar sempre aquém do desejado, o que se pretende com este livro é mostrar o cenário que os Romanos montaram e aquele outro que foi o da Idade Média, revelando as diferentes feições da cidade romana de Aeminium e a medieval de Coimbra.

domingo, 10 de maio de 2015

Mário-Henriques Leiria


EXAGEROS

O Alfredo atirou o jornal ao chão, irritadíssimo, e virou-se para mim:
- Estes jornalistas! Passam a vida a inventar coisas, é o que te digo. Então não afirmam que, no Sardoal, foi encontrado um frango com três pernas! Vê lá tu! É preciso ter descaramento.
Ajeitou-se melhor no sofá e, realmente indignado, coçou a tromba com a pata do meio.

Afinal, de quem se trata?


Após completar a instrução primária em Belmonte, muda-se para Coimbra, instalado em casa de uma tia devota, e frequenta o [meu] Liceu Normal de D. João III. Matricula-se em 1949 na Universidade de Coimbra onde integra a equipa de futebol da Académica. É por esta altura que conhece Maria Amália de Oliveira, uma costureira de origem humilde, com quem vem a casar em segredo. Com grandes dificuldades económicas para sustentar a família, dá explicações e faz revisão no Diário de Coimbra. Após o serviço militar, já com dois filhos, conclui em 1963 o curso na Faculdade de Letras. 

Afinal, de quem se trata?

Para o primeiro leitor que der a resposta certa temos reservado um livro como prémio. Utilize a caixa de comentários. 

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Garrafas de Plástico

Diego Herrera, Canadá

As Farpas


Publicação mensal satírica que visava operar a crítica e a reforma dos costumes através do riso, inicialmente da coautoria de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, mas que Ramalho redigirá sozinho logo após 1872, devido à partida de Eça como cônsul para Cuba. Ao longo de dezassete anos, As Farpas traçarão um amplo inquérito à sociedade e à cultura portuguesas, visando a educação, a vida política, a religião, o movimento literário e artístico, os tipos sociais e a vida provincial, inquérito esse baseado numa grande capacidade de observação e numa ironia acutilante. Referindo-se ao diletantismo de Ramalho, mas também ao inquestionável efeito pedagógico e civilizador da sua escrita, Eça caracterizará assim As Farpas, num texto postumamente inserto nas Notas Contemporâneas: "Janela aberta por onde entravam para o país grandes rajadas de civilização e de educação, irregulares e imetódicas, como todas as rajadas, mas varrendo os miasmas e trazendo sempre alguma boa semente."

terça-feira, 5 de maio de 2015

Contra ventos e vendavais


TEATRO GARRETT

No tempo do velho Garrett
Havia os vilões e os heróis
Valentes cenas de chapada,
Tremendos filmes de cobóis,
De piratas, de capa e espada.

E a malta lá no galinheiro,
Não ficava sentada a ver.
A malta tomava partido:
De pé, firme, de corpo inteiro
Como se fosse combater,
Fazer exercícios de tiro.

E agora que volto ao Garrett,
Para me sentar na plateia
Num silêncio bem comportado,
Que o passado não se repete,
O que arde, o que incendeia,
É levantar-me da cadeira
E passar para o outro lado,
Indo de novo para a rua
Cantar um sonho renovado,
Cantar que a luta continua
E contra os vilões arremete.

É cantar, a plenos pulmões,
Contra ventos e vendavais,
Cantar, gritar, pintar o sete:
Não será por quinze tostões,
Mas não morreu nem morre mais
O galinheiro do Garrett.

José Carlos Vasconcelos

Restaurador Olex

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Não estou habituado a ter companhia...


«Segunda-feira:
Esta nova criatura de cabelos compridos é muito metediça. Anda sempre de roda de mim e segue-me para todo o lado. Não gosto disto; não estou habituado a ter companhia. Oxalá ficasse junto dos outros animais. Hoje está nublado, com vento de leste; acho que vai chover... Onde é que eu desencantei esta palavra? Já sei - a nova criatura é que a usa

Porcelana da China


A poncheira de porcelana da China do Período Qialong, ex-líbris do leilão da coleção dos Espírito Santo Silva superou os 140 mil euros estimados e foi vendida por 204 mil euros

domingo, 3 de maio de 2015

Chanda Mama

Você domina o protocolo de Estado?


O Protocolo de Estado, essa difícil arte da “cortesia entre nações” é o quadro de formalidades e preceitos a observar nas cerimónias solenes e actos oficiais. Diz a História que foi o Papa Júlio II (1443-1513) quem estabeleceu as primeiras listas das primazias, onde ele era sempre o primeiro, Sumo Pontífice religioso e temporal. A questão que hoje colocamos aos nossos leitores é a seguinte:

Que lugar ocupava o monarca de Portugal na lista de primazia do Papa Júlio II?

Se tiver dúvidas, pode procurar ajuda telefonando ao Papa Francisco ou àquele que ficou com o número 44 na lista de primazia da EPE. Mas não espere facilidades. O primeiro, mais de confiança, tem o telefone quase sempre ocupado. O segundo está sem telemóvel mas vontade de falar não lhe falta. Deixe-nos o seu palpite na caixa de comentários. Para o primeiro leitor que der a resposta certa temos um livro para oferecer.